Apesar do vinho ser muito amado, pouco se sabe sobre onde e quando surgiram as primeiras garrafas. Sabe-se apenas que sua produção é milenar, datada na Antiguidade, e que os gregos cultivam uvas na costa do Mar Mediterrâneo.
Há quem diga que sua origem foi identificada na região do Cáucaso, onde a Vitis vinífera foi domesticada e utilizada na produção de vinhos. Assim, foi se espalhando até atingir a região do Mediterrâneo, que cerca países como Itália, França e Espanha.
A Antiguidade e o vinho
As evidências atestam a produção de vinho neste período devido os pedaços de cerâmicas que foram encontrados contendo sementes de uva e bitartarato de potássio, substância presente na fermentação do vinho.
Outro ponto que evidência essa crença é de que as sementes encontradas eram sempre de videiras hermafroditas, o que faz crer que sejam resultado de cultivo. E assim, ela teria se expandido em direção ao Mediterrâneo.
Magna Grécia e sua importância na história vinícola
A Magna Grécia, sul da península Itálica, região colonizada pelos gregos, teve um papel chave nessa história, pois segundo relatos, foi nela que aconteceu a expansão do vinho na Europa Ocidental devido aos costumes dos gregos, que incluía a viticultura.
E quando falamos em cultivo, falamos em viticultura que possuía uma grande variedade de espécies, presentes em todo o sul da Europa e leste do Mediterrâneo. Isso fez com que a expansão da viticultura envolvesse o uso de uvas locais, com outras de vinhateiros antigos, conforme a região.
Devido a este fato que temos uma diferença genética, nos dias de hoje, em uvas encontradas na Geórgia e da Ásia Menor, que eram mais próximas, com as da Espanha e França, que eram mais distantes.
E assim, o vinho foi ganhando cada vez mais espaço
O vinho passou pelo Império Romano, onde o comércio foi se expandindo. Foi adotada pelo Cristianismo. Os celtas inventaram a técnica de construção de barris. E no Novo Mundo, sementes foram levadas na colonização das Américas para dar início a uma nova época.
O avanço dessas culturas e a presença do vinho em diversos momentos importantes na história fez com que cheguemos até os dias atuais. E, o Mediterrâneo teve grande importância não só naquela época, como continua sendo uma das regiões mais propicias ao cultivo.
O Mediterrâneo e a produção de vinhos
O Mediterrâneo molda o mapa do vinho, com os três maiores produtores de vinho da atualidade: Itália, França e Espanha, que são reconhecidas pelo cultivo e pela produção de rótulos com sabor ímpar, graças ao avanço das culturas anteriores.
Com verões secos e invernos chuvosos, o clima do Mediterrâneo é perfeito para o cultivo, o que faz com que tenha tanto destaca na produção de vinhos e que sua história seja milenar.
Confira agora algumas das regiões que são destaque quando o assunto é produção de vinhos com os aromas e particularidades do Mediterrâneo.
Itália: Sicília, a terra do vinho
A Sicília, maior ilha do Mar Mediterrâneo, é destaque quando o assunto é vinho. Terceira maior região produtora de Vinho na Itália, ela produz vinhos secos e doces, nas classes tinto, branco e rosé.
Grande parte dos produtores dedicam-se ao cultivo de castas nativas, pois assim, seguem com a tradição de Sicília compartilhando sabores e aromas intensos e típicos da região que são repletos de sofisticação e elegância.
França: Provence, o frescor do Mediterrâneo
Entre campos de lavanda e oliveiras, está a Provence, região da França, que é destaque na produção de vinhos rosés. Ao todo, são mais de 150 milhões de garrafas produzidas por ano, o que a faz ser referência nesse tipo de rótulo.
Diferente de outras produções, em Provence, os rosés são feitos a partir do contato das cascas das uvas tintas com o mosto durante a etapa de fabricação. Dentre as castas cultivas estão uvas como Grenache, Cinsault, Syrah, Cabernet, Rolle, Sémillon, entre outras.
Espanha: Navarro, a região que produz vinhos desde a época romana
Com rótulos variados, Navarro produz vinhos das castas mais populares, como a Garnacha e a Tempranillo, mas sem deixar de lado outras uvas como graciano, mazuelo, viura, malvasia e syrah, por exemplo.
Com clima que transita entre o Atlântico e o Mediterrâneo, Navarro se destaca pelos rótulos variados, mas repletos de sabor.
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